terça-feira, 26 de abril de 2011

Realidade sobre a educção pública

Currículo

Basicamente, o currículo é uma lista de tudo aquilo que uma escola pretende ensinar. Pode também conter informações mais precisas sobre como e quando vai fazê-lo e também sobre os processos de avaliação das aprendizagens. Geralmente, resume-se a uma relação de matérias, cada uma com seus conteúdos, apresentados na seqüência na qual devem ser trabalhados com os alunos de cada série.
Os currículos evoluem ao longo do tempo e podem sofrer muitas alterações no espaço de algumas gerações. Matérias podem desaparecer, como o Latim. Outras podem ser criadas, como a Educação Moral e Cívica, nos anos da ditadura, ou a Educação Ambiental, mais recentemente. A organização de um currículo obedece a princípios abrangentes, subordinando todas as áreas que o compõem. Para se referir ao menor ou maior grau de isolamento e separação entre as diversas áreas constituídas pelo currículo, Bernstein usou o termo “classificação”.
Classificação maior: currículo coleção (o nosso – seriado, fragmentado…); Classificação menor: currículo integrado (trabalho). Quanto maior a classificação, maior e é a relação de poder e a desintegração do currículo

Documentos de identidade

A obra intitulada Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo, de Tomaz Tadeu da Silva, (2002) faz uma importante análise sobre as teorias do currículo, desde sua origem até as teorias pós-criticas, e a contribuição destas nos estudos sobre o currículo e suas implicações na formação da subjetividade e identidade dos sujeitos. As teorias do currículo procuram justificar a escolha de determinados conhecimentos e saberes em detrimento de outros, considerados menos importantes.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

http://www.youtube.com/watch?v=GGVysr1BpLw

O que é um professor na sociedade digital, afinal?


Vivemos em uma nova era: a era digital. Onde as informações são produzidas e consumidas em uma velocidade espantosa. O que caracteriza a atual revolução tecnológica não é a centralidade de conhecimentos e informações, mas sim a aplicação desses para a geração de novos conhecimentos e de processos a serem desenvolvidos obtendo novos domínios em todos os cantos, a uma velocidade altíssima.
As tecnologias de informação e comunicação vêm produzindo uma mudança na forma de pensar. Esta mudança de pensamento atinge o processo de aprendizagem. Entretanto, a maior contribuição que a Internet pode proporcionar à Educação diz respeito à modificação desse modelo, impulsionada pelo grande poder de interação que ela propicia.
Mas será que a inserção das tecnologias de informática é pensada no contexto de formação de professores? Os professores e os alunos dos cursos de Licenciatura consideram relevante a presença de tecnologias de informática no decorrer da formação docente? 
Esses questionamentos têm levado muitos pesquisadores a buscar alguns aportes teóricos para repensar as novas tecnologias aplicadas à educação (referindo-se à informática) considerando-as importantes, pois permitem a ampliação do espaço e do tempo na sala de aula e possibilitando a comunicação presencial e virtual, o estar junto, num mesmo espaço ou em espaços diferentes (conhecido como educação à distância). Há o entendimento da tecnologia como algo a ser utilizado para a transformação do ambiente tradicional da sala de aula (local, normalmente, desinteressante e com pouca interação entre alunos e professor), buscando através dela criar um espaço em que a produção do conhecimento aconteça de forma criativa, interessante e participativa, de modo que seja possível educador e educando aprenderem e ensinarem usando imagens (estáticas e ou em movimento), sons, formas textuais, e com isso, adquirirem os conhecimentos necessários para a sobrevivência no dia-a-dia em sociedade.
Essa forma de pensar as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), enquanto instrumentos formadores de sujeitos no espaço escolar, constrói-se não apenas com a presença (ou inserção) das ferramentas tecnológicas na escola. Ela depende, antes de tudo, de uma formação do professor, que o torne capacitado a mediar TICs, alunos, conhecimentos e realidade. Essa questão vai além da simples instrumentalização tecnológica do educador ou da escola, pois o uso das TICs como recurso de apoio ou ferramenta de auxílio, evidência um ensino preocupado com a ilustração de suas proposições e não com o processo intermediado pelas tecnologia.
Refletindo sobre tudo isso o que seria um professor na sociedade digital, afinal?
Questionamento este feito por Kenski e respondido por alunos de pós-graduação e de cursos de pedagogia e licenciaturas, "Um profissional que persiste, apesar de tudo". Ou seja apesar das muitas dificuldades, os docentes querem se preparar para continuar a missão do ensinar.
Como diz Kenski (p.96): “[...] o papel do professor se altera, e muito, na nova sociedade digital. Em alguns sentidos se amplia, mas não se extingue”.

Referência Bibliográfica:

KENSKI, V. M. . O papel do professor na sociedade digital. In: CASTRO, Amélia Domingues de; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. (Orgs.). Ensinar a ensinar. São Paulo: Pioneira/Thomson Learning, 2001, v. 1, p. 95-106.



leituras adicionais sobre o assunto:
http://aprendentes.pbworks.com/f/prof_e_a_tecnol_5%255B1%255D.pdf
http://seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/13723/8052
http://www.et.cefetmg.br/permalink/21844080-522f-11df-9c99-00188be4f822.pdf
http://ticsrecursoseducacionais.blogspot.com/p/o-papel-do-professor-na-sociedade.html